Ao assumir esses papéis como vigilância de presos e segurança patrimonial, hoje exercidos por servidores de nível superior, a nova carreira liberaria grande contingente de policiais para assumir papel mais ativo em investigações sobre crimes federais. O número de policiais de nível médio ainda não está definido. As atuais carreiras da PF são de delegados, peritos criminais, agentes, escrivães e papiloscopistas. As entidades representativas dos servidores irão analisar as propostas.
O comando da PF quer aprovar as alterações até meados do ano, o que permitiria lançar em 2019 os primeiros concursos públicos para a formação da nova carreira.
Os detalhes foram explicados às entidades pelo delegado Delano Cerqueira Bunn, que foi coordenador de recursos humanos da Polícia Federal até 2015 e hoje é superintendente regional da PF no Ceará.
Luís Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), viu o projeto de maneira positiva. “Pelo que vimos, vai melhorar. Vai trazer mais segurança jurídica e maior motivação interna.”
(Folha de S. Paulo) (Gazeta do Povo) (Folha Dirigida)