Por JCConcursos – Fernando Cezar Alves
A publicação do edital do aguardado concurso público da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inicialmente prevista para ocorrer em agosto, agora tende a ficar para setembro. O motivo é que, na última semana do mês, o órgão ainda não confirmou o nome da banca organizadora do certame. A expectativa é de que isto ocorra a qualquer momento, no sentido de liberar o edital ainda no início do próximo mês.
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Vale lembrar que, desde o último dia 14, o diretor-geral da PRF, Renato Dias, recebeu, por parte do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, maior competência sobre os procedimentos para a realização do concurso, por meio da portaria 122.
O concurso será para o preenchimento de 500 vagas para o cargo de policial rodoviário. A autorização do concurso, publicada em 27 de julho, determina um prazo de até seis meses para a publicação do edital, ou seja, até 27 de janeiro.Porém, o órgão não deve aguardar este limite para iniciar o certame, tendo em vista que a intenção inicial do ministro da segurança era publicar o edital em junho, o que somente não foi possível em decorrência do impasse pelo aumento da oferta, que acabou atrasando a autorização do MPDG.
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De qualquer forma, o quantitativo não deve suprir as necessidades do órgão. De cordo com o diretor-geral da PRF, Renato Dias, a PRF precisa de 3.000 novos servidores, que podem ser convocados pelo aproveitamento de remanescentes do novo certame, independente da oferta imediata de 500 vagas. O motivo é que, somente em 2018, aproximadamente 2.000 servidores deverão se aposentar.
A liberação para o novo concurso da PRF está relacionada ao principal objetivo do novo ministério, criado por Medida Provisória em 27 de fevereiro. No entendimento do governo, a pasta será responsável por coordenar e promover o combate à criminalidade em parceria com os Estados.
Jungmann responde pelo comando da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal (que também teve concurso autorizado para 500 vagas), Força Nacional e pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), antes vinculados ao Ministério da Justiça.