O concurso do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) precisa ser realizado o mais rápido possível, senão o atendimento prestado à população será bastante prejudicado e poderá entrar em colapso. Acontece que o órgão está em uma crítica defasagem de pessoal, conforme vem sendo divulgado constantemente pelos sindicatos da categoria.
Um ofício encaminhado, recentemente, pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG) à Fenasps (Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) relata os critérios para que seja liberada autorização do edital.
O documento aponta que, antes de conceder o aval, são avaliados alguns aspectos, como a necessidade atual e futuro (que está bastante preocupante, com o déficit de 16.000 servidores) e o orçamento disponível.
Enviado este ano ao Planejamento, o pedido do concurso do INSS solicitou 10.468 vagas ao seu quadro de pessoal, porém 2.580 eram para excedentes – que não foram convocados durante a validade do certame anterior, encerrada em 5 de agosto.
Das oportunidades destinadas à nova seleção, 3.984 são referentes ao cargo de técnico (área meio), 1.692 a analista (diversas formações) e 2.212 a perito.
A Fenasps já salientou que o instituto precisa urgentemente repor 16 mil vagas, pois há uma situação calamitosa de defasagem de pessoal. A entidade ainda revelou que, se nada for feito, o atendimento prestado pelo INSS entrará em colapso.